DCE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS
O papel da Universidade como elemento de apoio à mudanças sociais devem ser encarados como prioridade não só na teoria mas também na pratica das mudanças em curso. E é justamente através do processo de se olhar para foram dos muros que a função social da universidade se concretiza. Esse olhar, essa pratica aqui compreendida,tem o seu significado, pautado pela concepção de uma educação referecniado no binomio, universidade/sociedade, ou seja, uma extensão universitária compreendida dentro da concepção de educação de Paulo Freire, “a educação vista e praticada como um ato dinâmico e permanente de conhecimento centrado na descoberta, análise e transformação da realidade pelos indivíduos que a vivem” (FREIRE, 1986).
Toda esta concepção não teria valor se, acompanhado dela, não tivesse uma preocupação com a democratização do saber acadêmico, tendo em mente que nem toda a Sociedade pode estar na Universidade, mas o saber produzido nela tem que ser levado para fora e estar à disposição da Sociedade.
O DCE é espaço de luta pela consolidação da democracia e pela construção de uma sociedade mais crítica e consciente, em seu interior, deverão ser fomentadas praticas que estejam alinhadas com o proposito de construi uma nova concepçao de sociedade, justa, democratica e para todos.
Neste sentido, pensar o Direitorio Central dos Estudandes da PUC-MG como uma instância neutra é deixar de fora a compreensão dos limites que a ordem de dominação econômica, social e política impõe ao próprio fazer universitário: sua institucionalização e desenvolvimento. Esta noção é equivocada e mistificadora, atendendo ideologicamente aos interesses dominantes da ordem social.
A Pasta de Movimentos Sociais (Coletivo Terceira Margem) do DCE PUC-MG, vem trabalhando de forma orgãnica, para cumprir com a sua tarefa de construir uma ponte de díalogo, com os movimentos sociais populares, que vem discutindo e pensando essa outra sociedade possivel e colocando em praticas apartir de suas ações essa debate no interior da nossa sociedade.
Nossas ações colocam o DCE-PUC na vanguarda das discursões e mobilizaçoes pertinentes a processos questionadores e de anseio popular, seja dentro do moviemtnoe studantil ou não. Somos atuantes, dentro da União Nacional dos Estdantes, aonde somos da comissão organizadora do seminario “UNE e Movimentos Sociais” a ser realizado em janeiro de 2009 em Belem do Pará, apoiamos a realização do Estagio Interdisciplinar de Vivencia- EIV, em areas de assentamentos do MST e do MAB.
Desenvolvemos constantes dialogos com executivas de cursos como o ENESSO ( Serviço Social), na busca de um projeto popular para as universidades, participamos do I Encontro de Jovens do Campo e da Cidade,organizado pela Via Campesina, na UFF em Niteroi, como tambem do I Encontro de Mulheres por Soberania Alimentar e Energetica, realizado em Belo Horizonte. Defendemos a importancia de debates sobre a autonomia feminina sobre o seu corpo, sobre descriminação homoafetiva, acerca da inclusa racial e descriminação social.
Construimos o Pré-Forum Social Mundial, com participação de movimentos sociais populares e de estudantes da PUC-MG, enquanto espaço de formação para a instrumentalização da caravana com direção ao Forum Social Mundial da Amazonia na UFRA em Belem do Pará em janeiro de 2009.
Certos de que a função do DCE PUC-MG é lutar em defesa dos interesses e direitos dos estudantes, sem qualquer distinção de raça, cor, nacionalidade, sexo ou convicção política, religiosa ou social, prestar solidariedade à luta dos estudantes e entidades estudantis do Brasil e do Mundo, incentivar e preservar a Cultura Nacional e Popular e lutar contra todas as formas de exploração e opressão, que seguimos na luta e firmes na representação de referecnai dos estudantes da PUC-MG.
Clédisson Jacaré
Coordenador da Pasta de Movimentos Sociais do DCE PUC-MG
Coletivo Terceira Margem
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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